O Que Acontece Se Apostarmos Apenas nos Favoritos por 1 Mês? Testamos e o Resultado Vai te Surpreender!

Este experimento fictício simula um mês de apostas de futebol feitas exclusivamente em times favoritos. O objetivo é avaliar o desempenho dessa estratégia em comparação com apostar em azarões ou usar uma abordagem mista. Apresentamos a seguir a definição de “favorito”, os critérios de seleção dos jogos, a simulação das apostas com um bankroll fixo, os resultados obtidos (percentual de acertos, ROI, lucro/prejuízo) e uma comparação com outras estratégias. Por fim, discutimos a viabilidade e os riscos de apostar somente em favoritos.

Definição do que é Considerado “Favorito”

No contexto de apostas esportivas, um time favorito é aquele com maior probabilidade de vitória em uma partida. Essa condição é geralmente indicada por:

  • Odds mais baixas: Casas de apostas atribuem odds menores ao favorito (por exemplo, 1.50) e odds maiores ao azarão (por exemplo, 6.00). Odds menores implicam maior chance estimada de vencer.
  • Ranking e desempenho: O favorito costuma ser o time de melhor colocação em rankings ou campeonatos e/ou com desempenho recente superior (mais vitórias, invencibilidade etc.).
  • Fatores estatísticos: Histórico de confrontos diretos, jogar em casa, elenco mais forte ou completo, e outros indicadores (gols marcados, posse de bola, qualidade do técnico) podem contribuir para um time ser considerado favorito.

Para este experimento, definimos que o “favorito” de um jogo é o time com odds de vitória mais baixas (indicando maior probabilidade implícita de ganhar). Adicionalmente, focamos em partidas onde a diferença de odds entre os times é significativa – por exemplo, o favorito com odd abaixo de ~1.70 e o azarão acima de ~4.50 – garantindo um favoritismo claro.

Critério Objetivo de Seleção de Jogos e Times Favoritos

Durante o período simulado (um mês de jogos), aplicamos critérios objetivos para escolher em quais partidas apostar nos favoritos:

  • Seleção de partidas: A cada dia, escolhemos um jogo onde haja um favorito claro segundo as odds. Priorizamos grandes ligas ou competições conhecidas para obter dados de odds realistas e evitar jogos desequilibrados demais (por exemplo, copa entre time profissional e amador, que fugiria do padrão).
  • Identificação do favorito: Em cada jogo selecionado, identificamos o favorito pelas odds fornecidas por uma casa de apostas fictícia. O time favorito é sempre aquele com odd menor (maior probabilidade de vitória), enquanto o oponente é tratado como azarão.
  • Exemplo de critério: “Se o time A joga contra o time B, e as odds de vitória são 1.50 para A e 6.00 para B (com empate 4.00), então A é claramente o favorito.” Neste caso, a aposta considerada será “vitória do time A”.
  • Objetividade: Não usamos intuição ou preferências pessoais – a escolha é 100% baseada nas odds que indicam o favoritismo. Dessa forma, eliminamos vieses subjetivos e seguimos uma regra fixa: apostar no vencedor previsto pelo mercado.

Esse critério simula a situação de um apostador que sempre segue as indicações do mercado (aposta no favorito de acordo com as odds) em vez de tentar adivinhar zebras.

Simulação das Apostas (Bankroll e Metodologia)

Para tornar o experimento coerente, estabelecemos uma simulação controlada:

  • Bankroll inicial: 100 unidades (pode-se imaginar R$100, para facilitar). Esse é o montante total disponível para apostas no início do mês.
  • Valor das apostas: 1 unidade por aposta, fixa em todas as apostas (flat betting). Assim, serão 30 apostas de 1 unidade ao longo do mês, totalizando 30 unidades apostadas se nenhuma aposta for cancelada.
  • Quantidade de apostas: 30 apostas no total, aproximadamente 1 por dia, sempre no favorito de um jogo diferente por dia. Isso simula um apostador que faz uma aposta por dia no time favorito daquele confronto.
  • Odds utilizadas: Para cada aposta, consideramos odds de mercado típicas. Por exemplo, odds dos favoritos variando entre ~1.30 (favoritismo forte) até ~1.80 (favorito moderado), enquanto os azarões correspondentes variam de ~3.00 até 10.0 (dependendo do desequilíbrio do jogo). Incluímos também a possibilidade de empate com odds médias (~3.50 a 4.50) quando pertinente, embora na aposta “vitória do favorito” o empate seja tratado como aposta perdida.
  • Mecânica da simulação: Para cada aposta:
    • Se o time favorito vence o jogo, a aposta é ganha. O retorno é calculado pelo odd decimal menos 1 (que representa o lucro líquido por unidade apostada). Exemplo: Odds 1.50 significa lucro de +0,50 unidades por cada 1 apostada (retorno total 1.50, incluindo a stake).
    • Se o favorito não vence (ou seja, empata ou perde), a aposta é perdida e subtrai-se 1 unidade (a stake apostada) do bankroll.
    • Atualiza-se o saldo (banca) a cada dia com o resultado da aposta.
  • Registro dos resultados: A simulação registrou, para cada aposta: o jogo, o favorito escolhido, a odd, e se a aposta resultou em vitória ou derrota do favorito. Ao final, contabilizamos o número de acertos (apostas ganhas), erros (apostas perdidas), o percentual de acertos, o lucro ou prejuízo total e o ROI (Return on Investment) da estratégia.

Nota: Os resultados foram gerados aleatoriamente conforme as probabilidades implícitas nas odds, de modo realista. Ou seja, favoritos com odds muito baixas ganharam na maior parte das vezes, mas surpresas (derrotas de favoritos) também ocorreram ocasionalmente – refletindo a natureza incerta do esporte. Não usamos dados reais de um mês específico, e sim uma simulação probabilística coerente com as odds de cada partida.

Resultados: Desempenho Apostando Somente em Favoritos

Após 30 dias de apostas em favoritos, obtivemos os seguintes resultados agregados:

  • Total de apostas: 30
  • Acertos (favoritos venceram): 22 apostas (ou seja, 22 vitórias do favorito em 30 jogos, aproximadamente 73.3% de acerto).
  • Erros (favorito não venceu): 8 apostas (o favorito empatou ou perdeu ~26.7% dos jogos).
  • Saldo final: 103,0 unidades (começando de 100).
  • Lucro líquido: +3,0 unidades (um ganho de +3% sobre o bankroll inicial).
  • ROI (Retorno sobre o Investimento): +10%. (Calculado como lucro líquido 3.0 dividido pelo total apostado 30.0.)
  • Média de odds dos favoritos apostados: ~1.50 a 1.60 (estimada). A maioria das apostas estava nessa faixa de odds, compatível com a alta taxa de acerto – favoritos com odds muito baixas tendem a ganhar quase sempre, mas pagam pouco.

Interpretação: A estratégia de apostar apenas nos favoritos apresentou uma alta taxa de acerto (acima de 70%), o que era esperado dado que os favoritos geralmente vencem mais frequentemente. O lucro obtido ao final do mês foi de +3 unidades, o que representa um ROI positivo de 10%. Isso indica que, nesse cenário simulado, apostar em favoritos rendeu um pequeno lucro. O crescimento do bankroll foi modesto porque as odds dos favoritos são baixas – cada acerto gera um ganho relativamente pequeno (por exemplo, +0.5 ou +0.8 unidades), enquanto cada erro custa 1 unidade inteira. Felizmente, os acertos foram numerosos o bastante para superar as perdas dos poucos favoritos que falharam.

No entanto, é importante notar que bastaria um ou dois favoritos a menos terem vencido para que o resultado global fosse empate ou até prejuízo. A margem de lucro é estreita, refletindo o trade-off dessa estratégia: altíssima probabilidade de ganhar cada aposta, porém com pagamento pequeno. Em outras palavras, o apostador ganha muitas apostas, mas ganha pouco em cada uma; quando perde (um favorito sofre um “tropeço”), a perda pode anular vários pequenos ganhos anteriores. Isso ficará mais claro comparando com outras estratégias, a seguir.

Comparação com Outras Abordagens de Apostas

Para avaliar a eficácia da estratégia de favoritos, comparamos seus resultados com duas outras abordagens hipotéticas: apostar somente em azarões e uma estratégia mista. Mantivemos o mesmo número de apostas (30) e stake fixa (1 unidade) em cada abordagem para ter bases comparáveis:

1. Apostar somente em azarões: Nesta abordagem, em vez de apostar no favorito de cada jogo, apostaríamos no azarão (a equipe menos favorita) em cada partida selecionada. O esperado é uma taxa de acerto bem menor, já que azarões ganham com menos frequência, mas quando acertam, o retorno é alto devido às odds elevadas.

  • Resultado simulado: Aproximadamente 5 acertos em 30 apostas (taxa de acerto ~16,7%). Isso significa que em apenas 5 jogos o azarão venceu, e em 25 o azarão não venceu (ou seja, o favorito ganhou ou houve empate).
  • Com odds médias dos azarões por volta de 5.00, cada acerto gerou um lucro de cerca de +4 unidades, enquanto cada erro perdeu 1 unidade.
  • Lucro/Prejuízo: Ao final do mês, essa estratégia terminou em prejuízo de cerca de -5,0 unidades. Os ganhos provenientes dos 5 acertos (aprox. +20 unidades) não foram suficientes para cobrir as 25 perdas (-25 unidades).
  • ROI: -16,7% (negativo). Ou seja, perdeu-se cerca de 17% do total investido em apostas.
  • Volatilidade: Houve longas sequências de apostas perdidas, intercaladas ocasionalmente por um grande acerto (quando um azarão ganhava). Apesar de um ou dois ganhos de azarão poderem elevar drasticamente o saldo em um dia, a tendência geral foi de declínio do bankroll.

2. Estratégia mista: Aqui simulamos um apostador que combina apostas em favoritos e azarões, buscando equilibrar segurança e retorno. Por exemplo, ele pode apostar nos favoritos na maioria das vezes, mas ocasionalmente seleciona um azarão quando acredita que a odd está “desajustada” (valor alto demais para as chances reais) ou em situações especiais (como um azarão jogando em casa contra um favorito desgastado, etc.). Para simplificar, vamos supor que nessa simulação mista foram feitas 15 apostas em favoritos e 15 em azarões ao longo do mês, seguindo alguns critérios predefinidos de valor.

  • Resultado simulado: 14 acertos em 30 apostas (~46,7% de acerto). Os acertos incluem a maioria dos jogos em que se apostou nos favoritos (digamos, 11 acertos em 15 favoritos apostados) e alguns acertos surpreendentes nos jogos de azarão (por exemplo, 3 acertos em 15 apostas em azarões).
  • Lucro/Prejuízo: Cerca de +1,5 unidades de lucro líquido. Os ganhos obtidos nas poucas apostas de azarão que vingaram compensaram as várias perdidas, enquanto as apostas nos favoritos garantiram um fluxo constante de pequenos ganhos. Supondo odds similares às anteriores, o segmento de favoritos gerou algo como +1,5 unidades e o segmento de azarões ficou perto de zero (grandes ganhos e perdas se anularam), resultando em um leve aumento no saldo.
  • ROI: +5% aproximadamente. Houve lucro, porém menor que o da estratégia somente-favoritos nesse cenário.
  • Volatilidade: intermediária. A presença de apostas em azarões introduziu alguns solavancos – por exemplo, um grande salto positivo quando um azarão venceu – mas a maioria das vezes os azarões apostados perderam, o que puxava o saldo para baixo. Entretanto, as apostas nos favoritos atuaram como fator estabilizador, gerando ganhos frequentes que ajudavam a recuperar parte das perdas das apostas arriscadas.

Tabela Comparativa: Para resumir, veja a comparação das três estratégias simuladas:

EstratégiaApostasAcertos% AcertoROILucro/Prejuízo
Somente Favoritos302273,3%+10%+3,0 uni. (lucro)
Somente Azarões30516,7%-16,7%-5,0 uni. (prejuízo)
Mista (Fav+Azar)301446,7%+5%+1,5 uni. (lucro)

Observação: Os números acima são ilustrativos da simulação. Na prática, diferentes escolhas de jogos ou variações aleatórias podem mudar esses resultados. Porém, a tendência geral costuma se manter: apostar cegamente em azarões tende a perder dinheiro na média (embora às vezes possa dar um lucro grande esporádico), enquanto apostar em favoritos é mais consistente mas com margem apertada.

Como mostram os resultados simulados, a estratégia de favoritos teve a maior taxa de acerto e produziu um pequeno lucro. Apostar só em azarões rendeu o pior desempenho (maior percentual de perda do investimento). A estratégia mista ficou no meio-termo, conseguindo aproveitar um pouco dos dois mundos – certa estabilidade dos favoritos e ocasionais ganhos elevados dos azarões – para terminar também em lucro, embora modesto.

A figura abaixo ilustra a evolução diária do saldo (bankroll) ao longo das 30 apostas para cada estratégia. É possível visualizar as diferenças de volatilidade e retorno: a linha azul (favoritos) sobe de forma mais gradual e constante, refletindo ganhos frequentes de pequeno valor; a linha vermelha (azarões) mostra um declínio acentuado com poucos picos ocasionais (cada pico corresponde a uma rara vitória de azarão que injeta lucro, mas insuficiente para recuperar todas as perdas); já a linha verde (mista) tem oscilações intermediárias – em parte acompanha a linha azul, mas com alguns saltos oriundos das apostas em azarões bem-sucedidas. Esse gráfico ajuda a entender o comportamento de cada estratégia em termos de risco e recompensa ao longo do tempo:

Análise dos Resultados

Os resultados acima fornecem insights importantes sobre cada estratégia:

  • Apostar em Favoritos: Gera muitos acertos e ganhos frequentes, porém cada ganho é pequeno devido às odds baixas. O ROI tende a ser baixo; no nosso experimento foi +10%, mas poderia facilmente ficar próximo de zero ou até negativo com pequenas mudanças. Casas de apostas ajustam as odds de forma que apostar sistematicamente no favorito normalmente não resulte em grande lucro no longo prazo – estudos mostram que retornos médios de estratégias “só favoritos” giram em torno de ligeiro prejuízo, como -0,5% a -4%, dependendo da eficiência do mercado e margem da casa. Vantagem: menor risco de longas sequências de perda. Desvantagem: vulnerabilidade a “zebras” (quando ocorrem, podem consumir boa parte dos lucros acumulados) e lucro potencial limitado.
  • Apostar em Azarões: Gera poucos acertos – na simulação apenas ~17% das apostas ganharam. A maioria das vezes perde-se a stake, porém os raros acertos trazem lucros altos (várias unidades de uma vez). Historicamente, apostar cegamente em azarões tende a dar prejuízo maior do que apostar em favoritos, pois as odds altas dos azarões não compensam a baixa frequência de acertos. No nosso experimento houve -16,7% de ROI. Vantagem: possibilidade de ganhos grandes se um azarão vence (por exemplo, odds 6.00 multiplica a aposta por 6, proporcionando lucro de 5 unidades). Desvantagem: alta volatilidade e risco – requer estômago para aguentar muitas perdas seguidas e a banca pode cair rapidamente esperando aquele raro acerto.
  • Estratégia Mista: Tenta equilibrar segurança e retorno. Pode envolver critérios de valor, como só apostar em favoritos quando a odd não estiver muito baixa (evitando pagar caro por um retorno ínfimo) e apostar em alguns azarões selecionados quando há indicadores de que a surpresa é mais provável do que as odds sugerem (por exemplo, um azarão subestimado jogando em casa, ou desfalques no time favorito, etc.). Na simulação simples que fizemos (metade das apostas em cada), a estratégia mista também deu lucro (+5% ROI). Vantagem: Diversificação – os ganhos frequentes dos favoritos ajudam a sustentar a banca, enquanto os acertos dos azarões podem gerar lucro extra. Desvantagem: ainda há risco considerável; se os azarões escolhidos não ganham e alguns favoritos falham, o resultado pode ser ruim. Além disso, exige mais análise (não é uma regra simples, é “misto” justamente por requerer decidir caso a caso onde possivelmente há valor).

É importante destacar que a casa de apostas embute margem nas odds, de modo que apostar cegamente tanto em favoritos quanto em azarões tende a ser desfavorável no longo prazo. A chamada “favorite-longshot bias” (viés favorito-azarão) é documentada em apostas: favoritos pagam menos do que deveriam e azarões pagam mais, porém esse “mais” não compensa o quão raramente ganham. Ou seja, apostar só em favoritos geralmente resulta em retorno ligeiramente negativo, enquanto apostar só em azarões resulta em retorno ainda mais negativo, em média. Nosso experimento mostrou números positivos para favoritos, mas isso foi em parte sorte de curto prazo (um mês). Em amostras maiores, a tendência é que o lucro desapareça sem alguma vantagem informacional ou de análise.

Conclusão: Viabilidade e Riscos de Apostar Somente em Favoritos

Apostar somente em favoritos ao longo de um mês se mostrou vagamente lucrativo na simulação, mas essa estratégia apresenta limitações claras em termos de viabilidade a longo prazo.

  • Viabilidade: Do ponto de vista de consistência, é uma estratégia relativamente segura no sentido de que o bankroll não oscilará de forma extrema na maioria das vezes – os favoritos ganham frequentemente, então a banca tende a decrescer lentamente nas piores fases e subir lentamente nas boas fases. Entretanto, não é uma estratégia magicamente lucrativa. As margens das casas de apostas fazem com que as odds dos favoritos sejam ajustadas para não dar muito retorno. Como vimos, o lucro mensal foi pequeno e facilmente poderia ter sido prejuízo com uma ou duas zebras a mais. Em um horizonte maior (vários meses), apostar somente nos favoritos tende a empatar ou até perder dinheiro ligeiramente, conforme estatísticas históricas (por exemplo, aposta cega em todos os favoritos da Premier League por 12 temporadas resultou em -0,47% de ROI em média).
  • Riscos: O principal risco é subestimar as surpresas do esporte. Favoritos perdem de vez em quando – isso é inevitável. Se o apostador coloca grandes quantias em um favorito achando ser “certo”, pode sofrer um grande baque na banca quando ocorrer a surpresa (o blog da OLBG ressalta que aqueles que só apostam em favoritos de odds muito baixas eventualmente terão um “choque desagradável” quando uma zebra acontece). Além disso, devido ao payout baixo, é preciso manter um alto índice de acertos para não entrar em prejuízo. Poucas derrotas consecutivas de favoritos podem erodir rapidamente os lucros acumulados.
  • Comparação com outras estratégias: Apostar somente em favoritos é menos arriscado que apostar somente em azarões (a chance de quebrar a banca é menor), porém pode não ser muito rentável. Estratégias mistas ou baseadas em análise de valor (identificando quando um favorito realmente vale a aposta ou quando um azarão está subvalorizado) tendem a ser mais promissoras. Por exemplo, escolher favoritos somente quando estiverem em boa forma e com odds justas, ou evitar favoritos sobrevalorizados, e complementar com algumas apostas em azarões de valor, pode melhorar o ROI em comparação com uma abordagem 100% rígida.
  • Gestão de banca: Mesmo ao apostar em favoritos, é fundamental usar gestão de bankroll (como apostar uma porcentagem pequena da banca em cada jogo, e não toda ela) porque, embora raros, vários favoritos podem falhar em sequência. No nosso experimento, usamos aposta fixa de 1% do bankroll inicial; isso é conservador. Apostadores imprudentes que “colocam tudo” num favorito por acharem garantido correm risco altíssimo, ainda que a probabilidade de vitória seja ~80% – nunca é 100%.

Em conclusão, apostar somente em times favoritos é uma estratégia de baixa volatilidade e que pode gerar ganhos modestos de curto prazo, mas não está livre de riscos nem garante lucro sustentado. Ela falha em superar consistentemente a margem da casa de apostas, tornando seu ROI esperado próximo de zero ou negativo no longo prazo. A viabilidade depende do que se busca: se o objetivo for minimizar riscos e ter alta taxa de acertos, apostar em favoritos cumpre isso, embora com retorno modesto. Contudo, se o objetivo for maximizar lucro, confiar exclusivamente nos favoritos não é o caminho mais eficiente – é preciso identificar valor nas odds, muitas vezes combinando diferentes tipos de apostas. Em suma, há um custo pela segurança: ao apostar só nos favoritos você “compra” uma alta chance de vitória em cada aposta, mas paga o preço de retornos pequenos e vulnerabilidade a choques quando os favoritos tropeçam. Uma abordagem balanceada e informada tende a ser mais saudável para o bankroll do apostador no longo prazo.

Sobre o autor | Website

Especialista em marketing e com vasto conhecimento no mercado de apostas esportivas, mais de 6 anos de atuação no segmento bets.

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